16.8.06

Quintanista


Ando Quintanista de carteirinha...
Preenchendo de poesia as obviedades da vida!
Vendo poesia nos anúncios de farmácia.
Se me lêem, pois bem...
Se não o fazem, que há de mal?
Mas que escrevam...
Soltem as amarras de suas almas em versos.
A poesia é um antidepressivo sem efeitos colaterais.
E assim... Sinto-me inundada de silêncio.
Lanço olhares profundos ao mundo.
Esta minha alma-gêmea atrasada!
Que faço eu?
Faço versos, oras...
Não posso fazer mais nada.

Alyne Costa
Ssa, 26 de outubro de 2002

Um comentário:

Glauco Vieira disse...

Quintana é sempre um poema que é nada e que é tudo, pois sabe ele que o mito é a aventura do homem existir nas pequenas coisas.